Gatos. Irritantes e dispensáveis.
Declaro abertamente o desprezo que tenho por eles.
Me incomodam!
É. Talvez não se trate de desprezo... se há incômodo, há qualquer coisa que me toca.
Independência, barulho, noite, pêlos, sedução...
Há qualquer coisa de malandragem que me agride.
Da sarjeta, dos becos úmidos, da luxúria noturna sobre meu teto, da superstição.
Vão embora, gatos!
Sejam engolidos pela minha mente embriagada de desamor!
Perturbem outro! Arrumem outra casa! Enfrentem outros corações moribundos!
Se retirem daqui com tudo de felino que trazem!
Levem consigo essa noite, esse sonho. E não voltem mais!
13 de dez. de 2010
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