Não vou mais me culpar.
Por nada.
É muito injusto e duro que a culpa de tudo seja sempre minha.
A culpa pelos fracassos.
Já fui amada antes, exatamente como sou.
Haverão de me aceitar em algum momento, assim.
Vou me permitir me entristecer.
Porque é digno de tristeza.
Mas me culpar, não mais.
Não me importarei com as opiniões a meu respeito.
A partir de hoje serei. Pura e simplesmente. E mais nada.
19 de dez. de 2010
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