"De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme...só olhando você, sem dizer nada, só olhando e pensando: Meu Deus, como você me dói de vez em quando!"
Caio Fernando Abreu
25 de jun. de 2010
8 de jun. de 2010
Contrapartida ao mundo
Tenho estado ausente de tristezas e melancolias.
Ausente de tentar compreender o mundo, de tentar interpretar demais aquele rapaz.
Tenho estado ausente das minhas dores, ausente das recordações inúteis.
Tenho esquecido de neurotizar minha vida.
Na verdade, tenho prestado mais atenção na física quântica,
Nas esperanças de amor que sempre restam,
No jeito descontraído que ele usa pra falar comigo,
Na leveza do trato que temos tido um com o outro,
Que tenho comigo mesma,
Com as coisas todas.
Tenho prestado mais atenção nas minhas curvas, nos meus sapatos, nos meus silêncios.
Silêncios...
Tenho aprendido a escutar o silêncio, tenho tentado me silenciar, e sorrir mais, e dizer mais com meus olhos e meus cafunés...
Tenho gostado mais disso tudo, de estar aqui, de me movimentar...
Tenho sentido prazer. Em outras coisas. E até na ausência que me causam as minhas frustrações.
Tenho tentado rir da minha meninice mimada, que se descontrola a cada vez que algo sai do que planejei para a noite, o fim de semana, aquele momento.
Meu corpo continua clamando pelo encontro, pelo suor, pelo seu pescoço,
Mas é só uma questão de tempo e momento.
Vamos nos colidir em breve.
Estou do jeito certo, no lugar certo, exatamente como haveria de ser.
Em detrimento à monotonia de outrora, hoje espero com suavidade o que o mundo tem a me trazer,
E tenho muito a deixar por aí, em contrapartida!
Ausente de tentar compreender o mundo, de tentar interpretar demais aquele rapaz.
Tenho estado ausente das minhas dores, ausente das recordações inúteis.
Tenho esquecido de neurotizar minha vida.
Na verdade, tenho prestado mais atenção na física quântica,
Nas esperanças de amor que sempre restam,
No jeito descontraído que ele usa pra falar comigo,
Na leveza do trato que temos tido um com o outro,
Que tenho comigo mesma,
Com as coisas todas.
Tenho prestado mais atenção nas minhas curvas, nos meus sapatos, nos meus silêncios.
Silêncios...
Tenho aprendido a escutar o silêncio, tenho tentado me silenciar, e sorrir mais, e dizer mais com meus olhos e meus cafunés...
Tenho gostado mais disso tudo, de estar aqui, de me movimentar...
Tenho sentido prazer. Em outras coisas. E até na ausência que me causam as minhas frustrações.
Tenho tentado rir da minha meninice mimada, que se descontrola a cada vez que algo sai do que planejei para a noite, o fim de semana, aquele momento.
Meu corpo continua clamando pelo encontro, pelo suor, pelo seu pescoço,
Mas é só uma questão de tempo e momento.
Vamos nos colidir em breve.
Estou do jeito certo, no lugar certo, exatamente como haveria de ser.
Em detrimento à monotonia de outrora, hoje espero com suavidade o que o mundo tem a me trazer,
E tenho muito a deixar por aí, em contrapartida!
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