28 de fev. de 2010

Goiânia daquela confusão, do último dia do mês de fevereiro de 2010

Eu comprei um lápis novo.
Pra escrever as mesmas palavras sobre sentimentos velhos.
E roda na vitrola uma mesmíssima música
Sem parar.
Incessantemente no meu ouvido,
No meu santuário sagrado de sentir.

Ele canta sem saber bem porquê,
Sem saber do que se trata,
Como funciona,
E longe...
... bem longe de compreender.
Canta sobre amor, palavras, espaços tristes...
Sobre cantar junto,
Ele canta sobre você
E todas aquelas coisas de você que me confundem.

E então o som do violoncelo penetra a minha confusão,
Fita os meus olhos petrificados, assustados
E as minhas mãos que não reagem.
Os gritos da música me chacoalham,
Me berram que é delicado.

Mas tudo o que eu vejo, é que não significa nada pra você.
E quando eu quis que fôssemos como nunca antes,
Acho que meus desejos traíram o óbvio.
E eu acabo o verso entendendo que às vezes é preciso recuar.

27 de fev. de 2010

We might kiss when we are alone
When nobody's watching

We might take it home

We might make out when nobody's there

It's not that we're scared
It's just that it's delicate

So why do you fill my sorrow

With the words you've borrowed
From the only place you've known
And why do you sing Hallelujah
If it means nothing to you
Why do you sing with me at all?


We might live like never before

When there's nothing to give

Well how can we ask for more

We might make love in some sacred place

The look on your face is delicate


So why do you fill my sorrow
With the words you've borrowed
From the only place you've known
And why do you sing Hallelujah

If it means nothing to you
Why do you sing with me at all?

Delicate - Damien Rice

(That´s so me today...)